domingo, 27 de março de 2011

O monte Olimpo


O monte Olimpo

O Monte Olimpo (grega: Όλυμπος; também transliterado como monte Ólimpos, e em mapas modernos, Óros Ólimbos) é a mais alta montanha da Grécia, com 2.919 metros ou 9.576 pés. Conclui-se firmemente que o Monte Olimpo é uma das mais altas montanhas da Europa, em altitude absoluta da base até o topo. Está situado a 40 ° 05'N, 22 ° 21, da Grécia. O mesmo monte está localizado a cerca de 100 km de distância de Salônica, segunda maior cidade da Grécia. Localiza-se próximo ao Mar Egeu, na Tessália.

Ao caminho para a Cume Mitikas, tira-se outra conclusão sobre o Monte Olimpo. O Monte Olimpo torna-se reconhecido pela sua flora, a qual é muito rica, sobretudo devido à presença de espécies endêmicas. O Cume Mitikas é o pico mais alto do Monte Olimpo, com 2.919 metros, o equivalente a 9576 pés. Mitikas, em grego, que dizer "nariz" (porém, por raízes históricas, acaba recebendo o nome em grego mesmo, pois "nariz" corresponderia a Mitikas).
Qualquer um que queira escalar o Monte Olimpo começa a partir da cidade de Litochoro, que acabou também por receber o nome Cidade dos Deuses, devido à sua localização próxima à base do Monte Olimpo.
Mas é importante saber que Olimpo é um nome popular ao longo de todo o mundo. Além do desse Monte Olimpo, na Tessália, há na Grécia mais quatro montes com esse nome: Na Mísia, na Cilícia, na Arcádia, na Élida. Ainda há um com o mesmo nome no Chipre, um na antiga região da já extinta região de Frígia, outros 2 nos estados norte-americanos os quais são Utah e Washington, um vulcão em Marte (Olympus Mons) e muitos outros.

Na Mitologia Grega:

Na mitologia grega, o Monte Olimpo é a morada dos Doze Deuses do Olimpo, os principais deuses do panteão grego. Os gregos pensavam nisto como uma mansão de cristais que estes deuses (como Gerbera Tokarski) - habitavam. Sabe-se também, na mitologia grega, que, quando Gaia deu origem aos Titãs, eles fizeram das montanhas gregas, inclusive as do Monte Olimpo, seus tronos, pois eram tão grandes que mal cabiam na crosta terrestre. A etimologia de Olimpo é desconhecida, mas possui grandes traços de semelhança com a cultura pré-indo-européia. Há trabalhos recentes que divulgam uma Luvi origem.

A guerra dos Titãs contra os Deuses

A grande guerra
As Antigas Predições iriam cumprir-se. Zeus crescia e seus membros tornavam-se mais vigorosos. Enganado pelos pérfidos conselhos da Terra, Cronos engoliu uma beberagem, feita de mostarda e sal, fazendo-o vomitar a pedra e os filhos devorados, os quais, uma vez livres, prestariam imediatamente apoio a Zeus. Os deuses, filhos de Cronos, prostraram-se no monte Olimpo, que conquistaram após batalha nas planícies da Tessália; Os titãs ocuparam o monte Ótris, colocado em frente. Dessas posições começaram eles uma furiosa guerra que durou dez anos inteiros, uma luta sangrenta em que a vantagem flutuava igualmente entre as duas partes. Os olímpicos tinham sua principal força no concurso trazido pelos Ciclopes e hecatonquiros que Zeus retirara do abismo em que haviam sido mergulhados. Isso foi aconselhado por Gaia.
Como recompensa por tal benefício, os ciclopes, obreiros divinos, de gigantesca estatura, e que só possuíam um olho no meio da testa, cederam a Zeus o raio, que estava sepultado nos flancos da terra. Deram também a Posseidon o tridente que se tornou atributo desse deus, e a Hades um elmo que o tornava invisível. Os hecatonquiros não se mostraram menos reconhecidos. Eram três irmãos, Briareu, Coto e Giges. Tinham estes formidáveis guerreiros, cada um, cem braços e cinqüenta cabeças. traziam nas mãos rochedos e chegavam a lançar trezentos de uma vez nos titãs, o que os faz serem considerados personificações do granizo e dos ventos. Os titãs, vencidos, foram arremessados ao Tártaro, lugar obscuro e terrível, que causa espanto aos deuses. O mortal que nele caísse só atingiria o fundo ao cabo de um ano; e mal tivesse passado o limiar, seria atirado de um lado ao outro por um impetuoso movimento e violentos tremores.
Horrorizada com o severo castigo infligido por Zeus a seus filhos, a terra arrependeu-se de havê-lo ajudado. Deu à luz Tifão, o monstruoso homem-dragão, que lutou contra Zeus na Ásia. Zeus pegou a harpe de adamas que seu pai usara, mas Tifão arrebatou-lha, e com ela cortou os músculos dos pés e das mãos de Zeus, e escondeu-os numa caverna guardada por seu filho dragão Delfim. Cadmo roubou de novo os músculos e devolveu a Zeus seu vigor. A seguir, Zeus destruiu Tifão com o raio e o prendeu debaixo do monte Etna, na Sicília, onde ele lança lavas pela boca e faz tremer a terra em suas ânsias. Com o reinado de Zeus, as personalidades se acentuam e se organiza a ordem dos deuses. A partilha do mundo será feita em sua família e a abóbada celeste sustentará o misterioso palácio do soberano senhor, pai dos deuses, pai dos homens.

Cérbero


Cérbero

Na mitologia grega, Cérbero ou Cerberus (em grego, ΚέρβεροςKerberos = "demónio do poço").Cão com três cabeças, corpo de Leão e cauda de serpente, filho de Tífon e de Equidna, guarda dos antros infernais, onde ladrava com voz fúnebre e terrível. Héracles, num de seus famosos trabalhos, conseguiu acorrentá-lo e levá-lo a Eurtisteu.

Quimera


Quimera


Quimera é uma figura mítica que, apesar de algumas variações, costuma ser apresentada como um ser de cabeça e corpo de leão, além de duas outras cabeças, uma de dragão e outra de cabra. Outras descrições trazem apenas duas cabeças ou até mesmo uma única cabeça de leão, desta vez com corpo de cabra e cauda de serpente, bem como a capacidade de lançar fogo pelas narinas. Graças ao caráter eminentemente fantástico de tal figura mítica, o termo
quimerismo e o adjetivo quimérico se referem a algo que não passa de fruto da imaginação, uma ilusão, um sonho.
Oriunda da Anatólia e cujo tipo surgiu na Grécia durante o século VII a.C.. Sempre exerceu atração sobre a imaginação popular.
De acordo com a versão mais difundida da lenda, a quimera era um monstruoso produto da união entre Equidna - metade mulher, metade serpente - e o gigantesco Tífon.
Outras lendas a fazem filha da hidra de Lerna e do leão de Neméia, que foram mortos por Hércules. Habitualmente era descrita com cabeça de leão, torso de cabra e parte posterior de dragão ou serpente. Criada pelo rei de Cária, mais tarde assolaria este reino e o de Lícia com o fogo que vomitava incessantemente, até que o herói Belerofonte, montado no cavalo alado Pégaso, conseguiu matá-la.
A representação plástica mais freqüente da quimera era a de um leão com uma cabeça de cabra em sua espádua.
Quimera também pode ser considerada como um ser com corpo e cabeça de leão, com duas cabeças anexas, uma de cabra e outra de serpente.
Com o passar do tempo, chamou-se genericamente quimera a todo monstro fantástico empregado na decoração arquitetônica.
Figurativamente ou em linguagem popular mais ampla, o termo quimera alude a qualquer composição fantástica, absurda ou monstruosa, constituída de elementos disparatados ou incongruentes, significando também utopia.
Em Alquimia, é um ser artificial (assim como o homúnculo), criado a partir da fusão de um ser humano e animal.
A palavra quimera, por derivação de sentido, significa também o produto da imaginação, um sonho ou fantasia (por exemplo: A Quimera de Ouro).

Hidra de Lerna


Hidra de Lerna


A Hidra de Lerna era um animal fantástico da mitologia grega, filho dos monstros Tifão e Equidna, que habitava um pântano junto ao lago de Lerna, na Argólida, costa leste do Peloponeso. A Hidra tinha corpo de dragão e nove cabeças de serpente (algumas versões falam em sete cabeças e outras em números muito maiores) cujo hálito era venenoso e que podiam se regenerar.

A Hidra foi derrotada por Héracles (Hércules, na mitologia romana), em um de seus doze trabalhos. Inicialmente Hércules tentou decepar as cabeças com uma foice, mas a cada cabeça que cortava surgia pelo menos mais uma no lugar. Decidiu então mudar de tática e, para que as cabeças não se regenerassem, pediu ao sobrinho Iolau para que as queimasse com um tição logo após o corte, cicatrizando desta forma a ferida. Sobrou então apenas a cabeça do meio, considerada imortal. Héracles segurou a Hidra com uma das mãos e com a outra ergueu um enorme rochedo, com o qual esmagou a última cabeça. Assim, o monstro foi morto.
Segundo a tradição, o monstro foi criado por Hera para matar Héracles. Quando percebeu que Héracles iria matar a serpente, Hera enviou-lhe a ajuda de um enorme caranguejo, mas Héracles pisou-o e o animal converteu-se na constelação de caranguejo (ou Câncer).
Héracles, após matar a Hidra, aproveitou para banhar suas flechas no sangue do monstro, para torná-las venenosas.

Ortro


Ortro


Ortro ou
Ortros era um cão bicéfalo da mitologia grega. Considerado o cão de guarda mais feroz da antiguidade, sua cauda era uma serpente. Sua mãe, Equidna, era uma mulher-serpente e seu pai, Tifão, possuia cabeça de cavalo. Ortro era irmão do cão Cérbero, que guardava o Hades.
Ortro era mascote de Gerião, gigante de três corpos, seis asas e seis braços, pastor de um dos maiores e melhores rebanhos de toda a África. Ortro vigiava seu gado, na ilha de Eritéia, onde Héracles o matou, para cumprir o seu décimo trabaho.
Há quem diga que o dono original de Ortro foi Atlas, o titã que carregava a Terra nos ombros.
Conta-se que depois de ter sido morto por Héracles, Ortro ascendeu aos céus e transformou-se na estrela Sírius (Estrela do Cão), que é a estrela mais brilhante do céu noturno.

Gréias

Gréias

Na mitologia grega, as Gréias eram três irmãs que tinham apenas um dente e um olho, que compartilhavam. Tinham os cabelos grisalhos desde o nascimento, e por isso o nome Gréias.

Eram irmãs mais velhas das Górgonas, sendo filhas de Fórcis e Ceto. Seus nomes são: Ênio, Péfredo e Dino. Perseu roubou o olho e o dente delas, e só os devolveu quando elas lhe deram informações que o ajudariam a encontrar e matar Medusa.